
Segunda-feira. 18 horas. Você atrasada para pegar sua filha no berçário e toca o tel! Aquele cliente mala que fala pelos cotovelos. 18:30h. Você na porta do berçário, chega um CET. Uóóóóóól, ele grita com seu auto falante. Você então tira o carro e dá uma volta no quarteirão até o pentelho sair. 18:56h. Você finalmente pega sua filha com uma hora de atraso. 19:02h, sua filha já no bebê conforto, cintos atados, posicionada no banco de trás. Você dá a partida e... Nada! De novo... Nada. Uma luz verde e outra azul acendem no painel. Heim??? Quêêê??? Você pensa "hummm, bateria". Seu carro está em uma ladeira, via de mão única. 19:37h, de ré você tenta fazer a bagaça pegar no tranco. 19:38h, trava tudo: rodas, freio, direção. 19:41h, punta da vida liga para o marido e manda ele se virar com o guincho. 20:00h, chega o guincho. "Rápido, né?", diz o porteiro do berçário e você quer mandar ele tomatecrú. O piloto do guincho é um chinês. Simpatissíssimo, porém com celular sem bateria e GPS fora do sistema de satélite. 20:15h, você entra no táxi e o motorista está ouvindo um CD gospel onde o guitarrista (sim, guitarrista) canta Deus é fiel em tom de rock anos 90. Trânsito. Então são pelo menos 50 minutos de CD (sim, o CD deu umas duas voltas). 21:25h, você na guarita do prédio, sua filhinha chorando, e o chinês nem sombra. Se perdeu, né? Sem GPS, né? 22:00h, você em casa, mamá quase dado, você vai mandar aquele email que ainda não mandou porque 4 horas atrás estava atrasada para pegar a filha no berçário. Sabe o quê? O speedy deu pau.
Ah, que melda.
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