
Não, não é a de passar cuspe no dedo e pentear a minha sobrancelha... é outra.
Ela adquire o sotaque da pessoa com que ela conversa por mais de 10 minutos. É sério isso.
Por exemplo: se ela conversa com um japonês ela começa a falar “né?” no final de cada frase, e começa a falar baixinho, e a dizer sim com a cabeça....
Se ela conversa com uma amiga uruguaia dela (já no Brasil há 117 anos), ela começa a falar portunhol, tipo, “Má és difícilllll, en Brasilllll”, cheia de sotaque.
Se ela fala com um paulistano, da gema, ela solta uns porquês com aquele erre do “Urra Meu”, que até parece que ela nasceu na Móoca.
Mas o engraçado mesmo é se ela conversa com uma tia minha do interior. Essa minha tia é muito espalhafatosa, solta umas gargalhadas de quebrar cristal e por isso quando minha mãe chega em casa rindo alto que nem uma hiena eu já sei com quem ela andou papeando...
Nenhum comentário:
Postar um comentário