
Me lembro de ter a minha primeira experiência filosófica aos 16 anos. Muito tarde? Não sei, só sei que num belo dia me olhei no espelho e pensei: “Quem sou eu?”, “Quem é Blábláblá?”, “O que eu to fazendo aqui?”, “Qual o sentido da vida?” e blá blá blá.... e blá blá blá. Na hora, eu meditei por alguns minutos mas quando não consegui pensar em nenhuma resposta, pra nenhuma das perguntas, passei gloss, penteei o cabelo e esqueci da filosofia. Será a vaidade a culpada pelo meu destino? Poderia eu ter sido uma filósofa, escritora, psicanalista, psicóloga ou líder de uma seita? Será que a vaidade me distraiu das verdades da vida? Será que o espelho, que inicialmente me serviu de porta para pensar, me levou à frivolidade? Hum... sei lá, bom, dá uma licençinha que eu preciso retocar minha maquiagem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário