Ontem fui jantar com 2 amigas. A intenção era realizar uma Assembléia Geral Extraordinária onde o tema a ser deliberado era: a resposta à um torpedo recebido. A princípio pode parecer pouco pra vc realizar uma Assembléia para discutir uma simples mensagem de texto mas o caso era grave. Uma dessas amigas havia recebido pela manhã um torpedo do namorado dizendo: “Oi Má, não queria fazer isso dessa forma mas vai assim mesmo... estou terminando com você. Vou deixar seus cds, dvds e chaves na portaria do seu prédio. Veja se tem alguma coisa minha com vc e deixa lá também por favor. Desculpa. Não é nada com você. Bjs, Ro.” Simples assim. Minha amiga achou que era engano mas depois confirmou: O filha da punta tinha acabado de terminar com ela com uma mensagem de texto! Entendeu a razão da necessidade da Assembléia? Pois é. Eu já tinha visto término de namoro por telefone (coisa que pra mim já foi super moderno), depois meu amigo me contou que terminou por e.mail (também achei f.o.d.a.)... mas via torpedo? Depois de algumas considerações, resolvemos não responder nada. Simplesmente ignorar. Seria a saída com mais classe. Afinal somos mulheres modernas, independentes, donas de si. Responder seria dar trela pra imaturidade desse palhaço. Mas depois, pensando bem, e após alguns chopps, que p.o.r.r.a é essa? A gente não tem sangue de barata não! Daí decidimos responder: “Oi Rô, suas coisas estarão na portaria sim... todas quebradas, rasgadas e queimadas, dentro de um saco de lixo azul de 100 litros. Favor assinar o protocolo que estará com o meu porteiro Wadilson. Aceito seu pedido de desculpas... recebo ele pelas suas 5 brochadas... (sim, foram 5, dica: não adianta disfarçar, a mulher sabe quando tá mole) Tenho certeza que não é nada comigo. Bjs. Má.” Isso. Resposta com classe, demonstrando superioridade e maturidade, sem demonstrar qualquer despeito. Assim que eu gosto, nada de puntaria.
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